Projetos
2025

Resistiré

Proponente: Alexis Bourgeois

En diciembre de 1864, Paysandú se convirtió en escenario de una de las resistências mais desiguais da América do Sul. Mil defensores, entre soldados e civis, enfrentaram durante un mes más de doce mil hombres comandados por Venancio Flores, com apoio de Argentina y Brasil, y una superioridade esmagadora em armamento e recursos. Entre trincheiras, valas cavadas à mão, bombardeios e traições políticas, a cidade resistiu até cair. Décadas depois, o fotógrafo Javier López — testemunha real daquela defesa e da posterior guerra no Paraguai — retorna para entrevistar os sobrevivientes. Através de suas memórias e de recreações históricas, reconstrói-se não apenas a recusa de Leandro Gómez em se render, mas também a força dos anônimos que lutaram até o fim. Paysandú não foi apenas uma derrota militar, foi o início de uma memória que ainda incomoda. A defesa, esquecida pela política, abriu caminho para a guerra mais sangrenta do continente.

Em dezembro de 1864, Paysandú tornou-se palco de uma das resistências mais desiguais da América do Sul. Mil defensores, entre soldados e civis, enfrentaram durante um mês mais de doze mil homens comandados por Venancio Flores, com apoio da Argentina e do Brasil, e uma superioridade esmagadora em armamentos e recursos. Entre trincheiras, valas cavadas à mão, bombardeios e traições políticas, a cidade resistiu até cair. Décadas depois, o fotógrafo Javier López — testemunha real daquela defesa e da posterior guerra no Paraguai — retorna para entrevistar os sobreviventes. Através de suas memórias e de recreações históricas, reconstrói-se não apenas a recusa de Leandro Gómez em se render, mas também a força dos anônimos que lutaram até o fim. Paysandú não foi apenas uma derrota militar, foi o início de uma memória que ainda incomoda. A defesa, esquecida pela política, abriu caminho para a guerra mais sangrenta do continente.